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Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.

domingo, 5 de agosto de 2012

Dos dirigentes esportivos suspeitos ao jornalismo ideologizado

O preocupante, no medíocre papel dos previsíveis medalhados dos Jogos Olímpicos, não é o eventual fracasso de um ou outro. Isso é do esporte. Problema existe quando esse fracasso eventual se torna coletivo. Aí começa a haver suspeita sobre a política cultural de esportes no Brasil. Começa a haver suspeita sobre o destino das verbas pantagruélicas públicas, para além das de publicidade privada, que estão sendo depositadas nas mãos dos mesmos e eternos dirigentes. Para se ter uma idéia, o Brasil despendeu com o COB aproximadamente o dobro do que o aportado pelo governo italiano ao comitê de lá. Ao invés de substituirmos técnicos e ofendermos atletas não terá chegado a hora de demitir os atuais dirigentes, cobrando-lhes restituição do passivo,e passar a exercer um maior controle social sobre os que viriam na sucessão?

"Venezuela rumo ao narcoestado". O Globo não cessa de surpreender negativamente. Este é o título do editorial do jornal, ao qual se acresce uma página quase inteira com matéria da "correspondente" em Buenos Aires, sobre manifestação - não se sabe de quando - da Human Rights Watch sobre "atentados aos direitos humanos" por parte do governo Chavez, sem mencionar que a mesma ONG tem julgamento, tão s
evero quanto, sobre o Brasil, divulgado em oportunidades e relatórios anteriores. Mas faz sentido. O Globo não noticia. O Globo opera naquela faixa de meios de comunicação voltados a manipular a informação de acordo com uma visão reacionária e conservadora da sociedade. Na linha Opus Dei, um dos eixos ideológicos do fascismo franquista, para ser mais objetivo. Ou como uma variante latino-americana da linha Murdoch, que utilizou seus meios de informação - Fox News, em destaque - para dar cobertura e apoio total às hoje comprovadas mentiras que justificaram a destruição do Iraque, como nação, e sua transformação numa agência das empresas do complexo industrial-militar cujo agente no governo Bush era o próprio vice-presidente, Dick Cheney. É o Globo,no Brasil; o Clarin e o La Nacion, na Argentina; o El Mercurio, no Chile; tudo da mesma categoria golpista.
No Iraque, e nos escândalos da Inglaterra, as empresas de Murdoch desabaram em credibilidade. Com respeito à entrada da Venezuela no Mercosul, espera-se que o mesmo ocorra com a Rede Globo





E para não dizer que não falo das flores, aplausos ao Prosa, do Globo. O caderno literário vem muito mais bonito, com excelentes textos sobre vida e literatura, e não é para enrolar o peixe de amanhã, tal a quantidade de assuntos interessantes que aborda, merecendo leitura. Espero que essa nova versão não venha a ser atropelada - a partir de alguém encaminhar esse meu elogio aos Opus Dei que pululam na direção da redação - pela ideologização reacionária que impera no espaço, dito, informativo do jornal


Primeira pesquisa do Ibope me deixa animado. Paes foi o que mais caiu em relação ao Datafolha (5%). Marcelo Freixoperdeu só 2%. Mas, na rejeição está o dado fundamental. Maia e Paes disputam o cabeça, em torno dos 20% enquanto Freixo registra baixíssimo 9%, como o de menor rejeição. Com o andar da carruagem e mais dois debates, o 2º turno está mais próximo. Só depende de nós. Luta que Segue !! Porque nada pode parecer impossível de mudar...

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